4 de fev. de 2014

Vô Agamenon Antônio Pereira

Esse ano iniciei com um novo propósito, primeiramente de ter mais compromisso com as coisas de Deus. Se está sendo fácil, não está. Mas quando tomamos uma atitude a respeito de qualquer coisa que mude a nossa comodidade deve ser difícil para todos. Fim do ano passado perdi meu avô, Agamenon Antônio Pereira, era o último patriarca de minha família e vou contar como foi, porque achei lindo o modo que Deus faz quando nos ama. Meu avô havia passado há menos de um ano por um checape médico e como o esperado, não deu nenhuma alteração alarmante. Ele tinha 68 anos e fazia aniversário no dia 25 de dezembro. No dia 30 de novembro, ele passou mal e veio para o hospital com o que achávamos ser um ataque cardíaco, a família toda ficou reunida no hospital bastante preocupada. Até então achávamos que ele sairia logo, ele até trouxera consigo um dinheiro para custar as despesas com um médico particular, mas por ser um dia de sábado não conseguimos médico em nenhum lugar, nem nas cidades vizinhas. Decidimos deixá-lo internado e pôr nas mãos de Deus porque não podíamos fazer mais nada além disso. Ele ficou o domingo e na segunda teve alta, afinal, ele era um velhinho forte e todos os médicos de minha cidade tratando dele como se ele tivesse tido um ataque. Contudo, ele tornou a sentir dores fortes no peito e voltou ao hospital, dessa vez fomos a um particular e lá descobriu-se que o que ele tinha aneurisma. Já não se podia fazer mais nada por ele, pois o peito estava cheio de sangue. Mas ele parecia estar forte e pensávamos que não aconteceria nada, não conosco. Então orávamos e estávamos chateados, sem entender. Ele não parava de falar na minha avó que havia partido há mais de 11 anos, falava como se estivesse dizendo que iria também partir, sabe o incrível é que não desistimos de achar um meio e o mandamos para a capital onde se tem mais recursos e na noite que ele ia a família em peso no hospital. Ele parecia tranquilo, se despediu. Brinquei com ele procurando mostrar naturalidade, falei de como seus dedos eram feios rsrsr ele sorriu e quando peguei o documento dele descobri que ele havia sido registrado em data diferente da do seu aniversário e questionei que eu tive a minha vida toda e só descobrira naquele momento, aí ele foi contar a história de como havia acontecido. Quando a ambulância ia sair então ele abraçou a todos, então eu olhei para ele e disse que o amava e ele bastante envergonhado olhou para o chão e eu disse mais firme ainda, porque eu sabia que era a última vez que nos falávamos, repeti a frase pedindo que ele me olhasse e ele olhou e murmurou baixinho algo que eu não entendi mas que tomei como um idem em razão do abraço desajeitado. Fiquei sorrindo e esperançosa de algo que era bem improvável e despedi de minha mãe que fora com ele. No outro dia com menos de 24 horas da ida dele a capital ele disse que estava preparado e ficou indignado por terem colocado uma fralda nele e o proibido de tomar banho. Teimosamente se levantou, pegou a sua toalha, mas nem concluiu seu banho. Sabe, ficamos chocados e entristecidos. Não entendemos o porquê, nessa hora queremos muito uma explicação, só que agora que conseguimos conversar sobre o acontecido, percebemos que Deus permitiu aqueles dias para que ele se preparasse e só quando meu avô fez a entrega verdadeira é que Jesus o chamou.Ele dissera a minha mãe e aos amigos de quarto que já havia se despedido de sua família e que estava preparado Poucos tem oportunidade como essa, creio que morrer com Cristo é lucro, nos entristecemos porque vemos o tempo presente, mas sei que Deus enxerga muito além do vemos. Isso nos faz refletir, que as vezes até amamos o próximo, mas nos privamos de dizer mais vezes como o amamos e de fazermos coisas que poderia ser feito, porém deixamos muitas vezes para fazer mais tarde. Só que nem sempre teremos o mais tarde, o daqui a pouco ou o um dia eu passo lá. Temos o hoje, mais necessariamente o agora, o neste momento e não adianta pensarmos que não acontecerá conosco, pois isso é ilusão ...
perdemos e perderemos pessoas e com isso perdemos oportunidades. Que saibamos aproveitá-las enquanto as temos!

1 de nov. de 2013

SÓ HOJE...

Quando eu partir...não escolham uma música para de mim lembrarem; ... não diga só as minhas qualidades; ...não pense demais em minhas últimas palavras; ...não façam vídeos com lindas mensagens no yotube; ...não pense no adeus que você não deu; ...não me dê flores; Enfim...não chores, não reclames, não questiones, não te entristeças... Porque...onde quer que eu esteja, estarei bem! Só hoje ...cante comigo, me dê flores, me deseje bem, reclame comigo, questiones a mim, fique triste ou bravo ... só hoje, só agora...porque o amanhã não nos pertence!

19 de jan. de 2012

O dia 26 de janeiro para mim

Bom essa postagem é especial para mim, impossível não me comover com esse mês porque a exatamente 4 anos atrás eu estava em um hospital de base deitada obrigatoriamente do lado direito com um vazamento de líquido aminoácido (água da placenta), havia sido uma gestação complicada eu tive uma espécie de depressão devido a gravidez e estar naquele hospital foi uma escola, a melhor escola que já frequentei! fiquei exatamente 22 dias nessa situação e eu vendo pessoas ao meu redor perderem seus bebês, estava ali desacreditada de tudo.
Os médicos falavam da grande possibilidade de eu perder a criança, mas eu não conseguia por mais que eu quisesse me chocar com a situação, parecia que eu estava mentalmente anestesiada, até que num dia derrepente não tive perda de liquido e uma preocupação começou a instalar-se em minha mente, até que as dores de parto começaram, fui levada a sala de obstetria e os médicos disseram que não era nada e me mandaram de volta ao quarto, só que eu sabia que não estava normal então comecei a falar com Deus e as dores foram aumentando e aumentando, começaram desde as 18 horas do dia 25 se estendendo pela noite toda, e quando eu comecei a perder os sentidos entre uma contração e outra uma mulher se levantou e foi apelar aos médicos em meu favor, quando me levaram para a sala de obstetria eu já não tinha forças e a cada contração muito liquido saia e eu comecei a pedir impetuosamente pela ajuda de Deus, não queria que ele levasse meu bebê.
Quando o bebê enfim nasceu por volta das 9 horas ele estava com a cabeça extremamente roxa e a boca cheia de sangue, foi um parto seco e demorado, mas ao bebê saiu pensei comigo "acabou".
Porém eu havia me enganado os problemas só começaram, o bebê havia contraído a infecção de urina que eu estava, ele estava com infecção generalizada, todos os dia ele era submetido a agulhas por ter as veias finas e o soro sempre sair da veia, houve um dia que ele foi furado por mais de 12 vezes, não podia vestir casaquinhos nele devido a tala no braço e aquela mancha roxa não saia da cabeça dele, a infecção era medida a cada 3 dias porém não abaixava, então foi em um desses dias de prova que eu acordei, ele ainda dormia como sempre só que estava anormalmente branco, pensei comigo ele vai morrer o peguei nos braços examinei e mentalmente observei como eu estava apaixonada pela aquela criatura que estava desfalecendo em meus braços, abri em salmos 34 e falei com Deus, ao terminar me sentei no corredor pensativa se comunicava aos médicos sobre a aparência dele, naquele momento uma aflição muito grande me invadiu os ânimos, o telefone tocou era meu tio, a carência de desabafar era tamanha que não conseguia falar sobre nada apenas chorei, chorei como uma criança que perde seu brinquedo e ele falou para tão somente confiar em Deus. Eu me agarrava a qualquer palavra naquele momento e felizmente me agarrei àquela palavra, no outro dia depois de irem colher o sangue dele para novos exames da infecção uma senhora que tinha metade do rosto queimado segurando um soro na mão entrou no quarto fora do horário de visitas, e falou com todas as pessoas do quarto sobre coisa de Deus, quando ela chegou em minha vez com o olhar fixo no bebê ela perguntou se podia orar por ele e assim ela o fez, ao terminar ela me disse que o diabo havia tentado de todas as formas levar a vida do meu bebê, vale enfatizar que eu não a conhecia e não havia falado nada a ela, porém Deus estava naquele momento curando ele e que eu ainda ia ver ele com um ministério tremendo na pregação da palavra de Deus, ela perguntou-me se eu cria, respondi que sim e estava eu ali meio confusa respeito daquilo tudo.
No outro dia como de costume do pediatra passava pela manhã para dar o pareceres sobre os doentes, só que ele se atrasou e eu fiquei naquela angustia de não saber se Deus realmente havia curado o meu filho, era para o pediatra passar as 6:30, os prontuários estavam na mureta que havia na sala, não aguentando a curiosidade os olhei e pude ver que havia ainda 12% de infecção no sangue então chorei porque ele ainda não estava curado, o pediatra chegou a 12:00, uma manhã inteira de tristeza e desapontamento porque o milagre não havia vindo, o pediatra pegou o prontuário olhou e me disse que tinha uma noticia boa para mim: Meu filho estava curado e que eu podia arrumar as coisas para ir para casa, a minha reação foi tão surpreendente que me perguntaram se eu queria um calmante, precisei de ajuda para por o cartão no orelhão para dar a notícia a minha mãe de tanto que minha mão tremia, quando eu falei a gloriosa notícia a minha mãe voltei aos prantos dando glória a Deus, foi então que pensei no prontuário e fui olhar novamente e lá estava um enorme de um 0% sem rasura alguma e ali eu pude ver que o prontuário não era o mesmo que eu havia olhado alguém sobrenaturalmente havia trocado o 12 pelo 0 e eu trouxe meu filho curado para casa e com essa enorme lição que mesmo quando não pensamos amar nós amamos e Deus mais ainda a nós.

20 de dez. de 2011

Respirar por si já é um milagre

É estranho ver como somos tão vulneráveis, frágeis. Agora é madrugada, não consigo dormir, o barulho no meu peito do ronronar de minha respiração junto ao cansaço de respirar não me deixam dormir ainda que meu sono seja grande.
Nessas horas me lembro como respirar é um milagre, que por tantas vezes passa por desapercebido. O simples fato de respirar é algo que hoje me dá fadiga, não porque eu queira é claro, mas em razão de uma bronquite crônica, ao dispor do grande tempo vago que me parece a madrugada, comecei a investigar sobre a enfermidade e li que em sua maioria termina com ataque fulminante ou insuficiência respiratória, eu sorri disso, porque me lembrei de meu sogro que temia por um tumor e teve uma morte tão imprevista. Viver é assim: correr riscos.
Mas irônico ainda é que o que me atacou a bronquite foi o bendito ar-condicionado que comprei e esperei anciosamente todo o fim de semana para usá-lo. Bom de certa forma me leva a pensar que nem tudo que aparentemente achamos bom é bom para nós, na vida espiritual funciona da mesma forma, olhamos a maioria das vezes o olhar panorâmico, vimos que fulano tem e era bom e logo pensamos "quero um" ou "quero aquilo" e insistentemente pedimos a Deus, não como quem pedimos mas como quem exigimos, e já vi ainda pessoas usando aquele frase celebre "Deus é o dono do ouro e da prata" e "sempre quer o melhor para mim", sim de fato Deus sempre quer o melhor para nós e sim, Deus é dono do ouro e da prata, porém nem sempre o que é melhor para mim é aquilo que tanto queremos, como meu ar-condicionado rrsrsrs, o jeito agora é retomar do zero, dar a volta e deixar apenas para aqueles que não ronronam dormir de ar.

30 de nov. de 2011

LIVRAMENTO

Quando passamos pela experiência de um acidente, as coisa na vida da gente toma um rumo diferente, foi esse o meu caso pelo menos. Dia 26-11-11 meu sogro veio a falecer em um grave acidente de carro, soubemos da notícia por volta das 12:30 da madrugada e como o acidente foi bem longe, combinamos de irmos de carro. Ao chegar na casa de minha cunhada mas precisamente ao sairmos, senti o desejo de pedir que todos clamassem pela viajem, porém logo pensei que fosse algo de minha cabeça e ignorei em parte o que se passara, somente abaixei a minha cabeça e falei com Deus que nos conduzisse em paz, passado três cidades num ermo escuro, vinha ao nosso encontro uma carreta, eu vinha todo tempo puxando assunto com meu esposo para ele não dormir, meu esposo deu luz baixa por causa da carreta, mas não contávamos com uma capivara que estava no meio do caminho e como vinha a carreta era impossível tirar fora do animal, até mesmo porque só o vimos com dois metros aproximadamente e o choque foi inevitável, então rampamos o animal e eu em raios de segundos pensei em três coisas, a primeira foi o reflexo de por a mal no painel a outra foi clamar em alta voz pelo sangue de Jesus e a terceira foi pensar "já era" srrsrs, mas, não era a minha hora, quando pensei isso olhava os faróis da carreta como se só os esperasse, não pensei em mais nada, nem em mãe, nem em pai e nem nos meus filhos.
A lição que tirei foi a de que o testemunho poderia ter uma magnitude maior, embora Deus tenha sido misericordioso e nos poupou da morte, mas faltou algo de minha parte que foi a de semear a fé em Deus aos que estavam próximos de mim.
É triste perdermos alguém próximo, mas quando perdemos passamos por uma fase inexplicável, começamos a perceber detalhes que acabaram caindo na rotina, começamos a ver como as pessoas são importantes para nós e por fim acabamos por adquirir uma percepção de que respirar por si só faz parte de um conjunto de milagres, que como é bom acordarmos e estarmos em uma monotonia, pois sair de uma vida que achamos ser monótona nem sempre significa que será agradável.
Então começamos a reparar que por mais que uma pessoa seja extremamente importante, ela não é eterna. Um dia estamos aqui conquistando sonhos e no outro deixamos nossos projetos inacabados, mas é algo inevitável, que ninguém está livre e que com certeza nos aproxima de Deus, porque nos mostra o quão insignificante somos.

20 de out. de 2011

O pé de acerola

Enfim paguei o voto que havia feito com Deus e pela manhã quando tentava organizar minhas ideias em torno do que eu falaria no culto a noite, não consegui chegar a um denominador comum, porém quando eu nem mais pensava nisso as palavras me vieram a mente, o momento exato que as palavras me vieram foi quando fui regar um pequeno arbusto de acerola que plantei recentemente, ela estava todo tristonho com suas folhas murchas, caindo suas folhas pelo chão. e então eu a comparei com o pé de acerola, também plantado recentemente.
A Todos os dias eu regava o pé de acerola numa tentativa de amenizar aquela aparência sofrida do pobre pé, o sol, imperdoavelmente, maltratava-lhe os ânimos, mas eu insistentemente aguava lutando para vê-lo viver, só que algo o empatava por mais que eu cuidasse dele, por mais que eu o protegesse dos matos, da seca ... ele não se desenvolvia, continuava raquítico.
Mas, um dia veio a chuva depois da longa temporada de sol e o calor foi amenizado, e o que eu mais esperava aconteceu, o pé de acerola deu um salto, criou seus brotos verdinhos e eu pude ver como aquela chuva fez bem para ele, ou seja, não bastou tão somente os meus cuidados, porque tudo que estava ao meu alcance eu fiz.
Assim deve ser a nossa fé, a mesma fé que me trouxera tantas bênçãos ultimamente, eu insistentemente pedia a Deus a minha bênção, mas não só pedia de boca eu cria que viria, portanto, quanto mais eu cria mais eu pedia, assim eu fiz todos os dias até que um dia a recebi. Analogicamente eu e a circunstância do pé de acerola, ambos passamos pelo mesmo processo, eu regava a minha fé, mas não via o resultado imediato (por mais que eu quisesse) até que veio a chuva de benção dos céus que me fez dar um salto sobre a circunstância desfavorável e eu venci, venci pelo poder da oração.

15 de mar. de 2010

Deus cura infecção generalizada






Bom, primeiramente caro irmãos quero vos dizer que quando Deus escolhe alguém ele cumpre tudo o que determinou em seu coração, como no meu caso, eu estava passando por um período de grandes lutas na minha vida, lutas no sentido financeiro, matrimonial, psicológico. Foi quando engravidei do meu filho Filipe, passei por um processo de rejeição para com a minha gestação onde acarretou uma série de problemas, o descaso com minha gestação foi tanto que eu nem pré-natal fiz, passei por uma única consulta onde foi o bastante para que ela me dissesse que eu teria de amar a minha criança do ventre, porque esse processo de rejeição estava prejudicando o meu bebê e a mim, mas por mais que eu quisesse, amados, não tinha forças.


Resumindo a história, pois se eu fosse contá-la em seus detalhes enfadaria vos os olhos, eu constantemente tinha sonhos perturbadores a respeito do parto, lembro-me com nitidez de dois deles que me marcaram mais, um foi quando eu sonhei que havia perdido o bebê e só ai comecei a dar conta que estava começando a amar aquela criaturinha, e o outro sonho foi quando eu estava no meio do 7° mês e este sonho foi assim -sonhei que o bebê havia nascido e que não havia roupas limpas para ele-, esse sonho foi numa noite de sexta para sábado e eu contei pra minha mãe no sábado na hora do almoço, irmãos de fato eu não tinha comprado nada para o bebê e o que eu tinha era umas cinco peças de roupas que daria para usar, que havia sido do meu outro filho Victor, e que não estavam limpas mesmo, agora coincidência ou propósito de Deus,é nesse último que eu acredito, porque na vida de crente não tem coincidência e sim propósitos determinados por Deus a seu tempo certo, na noite de sábado para domingo, cerca das 1 e meia da madrugada minha bolsa rompeu e eu acordei assustada e falei para meu esposo que estava perdendo o bebê, porque eu não poderia tê-lo uma vez que estava no 7° mês Fui até a casa de minha mãe que era cerca de 5km de onde eu morava e a acordei e disse a ela mãe realmente o sonho era verdadeiro, pois já estava indo para o hospital , pedi a ela que lavasse as roupas que tinha, irmãos, quando eu cheguei ao hospital de minha cidade e os médicos fizeram o toque e escutaram o bebê eu vi na expressão do médico que algo estava errado, então perguntei o que estava acontecendo e ele me disse que o coração do bebê estava muito acelerado e que não poderia fazer o parto, porque eu precisaria de uma UTI neonatal e que o bebê precisava se acalmar se não ia perder meu filho, irmãos eu fiquei 13 dias no hospital de minha cidade graças a Deus ganhei umas roupas de bebê que minha mãe lavou e colocou numa mala porque eu teria que ser transferida para um hospital de base, meu mundo nesse momento da minha vida perdeu o chão, e no dia que eu embarquei, veja só a providência de Deus, ganhei uma cesta de produtos do meu serviço com tudo que um bebê tinha direito um e eu olhei para aquilo e chorei, porque o médico tinha me falado que a probabilidade de eu ter o bebê vivo era mínima, pois ele estava entrando no 8° mês e um bebê de 8° mês tinha menos chance do que um de 7°, eu cheguei no HB -hospital de base com minha mãe às 4 da madrugada sem saber para onde ela ia ao certo, entrei no hospital e pensei estar só, tive o apoio de meus amigos e familiares que me ajudaram com dinheiro, roupa para o bebê, comida para a viagem e não era meu hábito mas eu havia escondido 180.00 reais dentro de um livro que foi o suporte para que minha mãe pudesse pagar comida e estadia numa casa de apoio.


Amados, fiquei deitada no HB uns 18 dias do lado esquerdo para não perder muito líquido, para tentar segurar o bebê ao máximo no ventre, e ainda tinha de passar por um tratamento de uma infecção de urina que me atacou, e os médicos iam fazer meu parto cesário, mas só quando o líquido quase secasse, porém, aconteceu algo quase que raro; o meu liquido não desceu por cerca de 3 horas seguidas e eu comecei a pedir a Deus misericórdia, havia visto um caso de uma menina que perdeu o bebê e por pouco não morreu com o mesmo caso que eu, aconteceu que comecei a sentir dores e fui para o CO-centro obstetra, onde eles disseram que não era nada. As dores iniciaram-se as 18:00 h e se prolongaram a noite toda e eu sentia que o bebê queria nascer, só que eles me mandaram ter calma,à noite, por várias vezes falei com Deus para que ele me perdoasse, queria tanto ter meu bebê Amados, às 8:30h eu estava quase que perdendo os sentidos, porque passei a noite em claro sofrendo as contrações até que me levaram para o CO, ainda demorou mais uma hora e o bebê nasceu, quando ele nasceu vi que ele tinha a testa roxa e que em sua boca tinha sangue mas foi o que deu para ver pois o levaram rapidamente para ser examinado, depois de um tempo eles decidiram que não seria necessário deixá-lo na encubadora mas que ele havia adquirido a minha infecção que havia se alastrado por todos seus órgãos o que eles chamam de infecção generalizada, foi ai que a minha dor aumentou pois o bebê que eu pensava não amar fez com que eu me apaixonasse por ele, e num período de 9 dias ele foi submetido a um tratamento dolorido onde havia dias que ele era furado mais de 10 vezes por que se perdia muito a veia dele, e a infecção não diminuía até que no 8° dia uma senhora com um soro na mão entrou no quarto e me disse que não sabia o propósito dela ali mas sabia que ela tinha que falar comigo, ela me disse que Deus estava dizendo a ela que o diabo tinha tentado contra a vida do meu bebê, mas que o bebê era dele e que ele estava curando naquele momento a criança, porque ele seria um profeta nas mãos do senhor. No outro dia o médico que falava o resultado do exame demorou cerca de 5 horas o que me alterou o estado emocional onde eu não sabia se cria se duvidava ou se Deus ia curar um ouro dia, mas quando o médico enfim passou ele me disse "mãe tenho uma boa notícia para você, hoje tu vais para casa", meus queridos irmãos... eu tremia tanto de felicidade que não tinha coordenação nem para por o cartão no orelhão para ligar para casa, DEUS É FIEL AMADOS... E ELE NOS LEVA A SER PROVADO PARA QUE SEJAMOS APROVADOS PARA A HONRA E A GLÓRIA DELE, ELE É O QUE É E TUDO VEM A NÓS A SEU TEMPO, NÃO HÁ ACASOS E SIM PROPÓSITOS MARAVILHOSOS PARA NÓS, eu passei por tudo isso e sou feliz porque pude ver como é grande o amor de Deus por nós, e ele jamais nos deixa só, mesmo quando pensamos estar só, ele se faz presente.