20 de out. de 2011

O pé de acerola

Enfim paguei o voto que havia feito com Deus e pela manhã quando tentava organizar minhas ideias em torno do que eu falaria no culto a noite, não consegui chegar a um denominador comum, porém quando eu nem mais pensava nisso as palavras me vieram a mente, o momento exato que as palavras me vieram foi quando fui regar um pequeno arbusto de acerola que plantei recentemente, ela estava todo tristonho com suas folhas murchas, caindo suas folhas pelo chão. e então eu a comparei com o pé de acerola, também plantado recentemente.
A Todos os dias eu regava o pé de acerola numa tentativa de amenizar aquela aparência sofrida do pobre pé, o sol, imperdoavelmente, maltratava-lhe os ânimos, mas eu insistentemente aguava lutando para vê-lo viver, só que algo o empatava por mais que eu cuidasse dele, por mais que eu o protegesse dos matos, da seca ... ele não se desenvolvia, continuava raquítico.
Mas, um dia veio a chuva depois da longa temporada de sol e o calor foi amenizado, e o que eu mais esperava aconteceu, o pé de acerola deu um salto, criou seus brotos verdinhos e eu pude ver como aquela chuva fez bem para ele, ou seja, não bastou tão somente os meus cuidados, porque tudo que estava ao meu alcance eu fiz.
Assim deve ser a nossa fé, a mesma fé que me trouxera tantas bênçãos ultimamente, eu insistentemente pedia a Deus a minha bênção, mas não só pedia de boca eu cria que viria, portanto, quanto mais eu cria mais eu pedia, assim eu fiz todos os dias até que um dia a recebi. Analogicamente eu e a circunstância do pé de acerola, ambos passamos pelo mesmo processo, eu regava a minha fé, mas não via o resultado imediato (por mais que eu quisesse) até que veio a chuva de benção dos céus que me fez dar um salto sobre a circunstância desfavorável e eu venci, venci pelo poder da oração.

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