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Todos os dias eu regava o pé de acerola numa tentativa de amenizar aquela aparência sofrida do pobre pé, o sol, imperdoavelmente, maltratava-lhe os ânimos, mas eu insistentemente aguava lutando para vê-lo viver, só que algo o empatava por mais que eu cuidasse dele, por mais que eu o protegesse dos matos, da seca ... ele não se desenvolvia, continuava raquítico.
Mas, um dia veio a chuva depois da longa temporada de sol e o calor foi amenizado, e o que eu mais esperava aconteceu, o pé de acerola deu um salto, criou seus brotos verdinhos e eu pude ver como aquela chuva fez bem para ele, ou seja, não bastou tão somente os meus cuidados, porque tudo que estava ao meu alcance eu fiz.
Assim deve ser a nossa fé, a mesma fé que me trouxera tantas bênçãos ultimamente, eu insistentemente pedia a Deus a minha bênção, mas não só pedia de boca eu cria que viria, portanto, quanto mais eu cria mais eu pedia, assim eu fiz todos os dias até que um dia a recebi.
Analogicamente eu e a circunstância do pé de acerola, ambos passamos pelo mesmo processo, eu regava a minha fé, mas não via o resultado imediato (por mais que eu quisesse) até que veio a chuva de benção dos céus que me fez dar um salto sobre a circunstância desfavorável e eu venci, venci pelo poder da oração.
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