Bom essa postagem é especial para mim, impossível não me comover com esse mês porque a exatamente 4 anos atrás eu estava em um hospital de base deitada obrigatoriamente do lado direito com um vazamento de líquido aminoácido (água da placenta), havia sido uma gestação complicada eu tive uma espécie de depressão devido a gravidez e estar naquele hospital foi uma escola, a melhor escola que já frequentei! fiquei exatamente 22 dias nessa situação e eu vendo pessoas ao meu redor perderem seus bebês, estava ali desacreditada de tudo.
Os médicos falavam da grande possibilidade de eu perder a criança, mas eu não conseguia por mais que eu quisesse me chocar com a situação, parecia que eu estava mentalmente anestesiada, até que num dia derrepente não tive perda de liquido e uma preocupação começou a instalar-se em minha mente, até que as dores de parto começaram, fui levada a sala de obstetria e os médicos disseram que não era nada e me mandaram de volta ao quarto, só que eu sabia que não estava normal então comecei a falar com Deus e as dores foram aumentando e aumentando, começaram desde as 18 horas do dia 25 se estendendo pela noite toda, e quando eu comecei a perder os sentidos entre uma contração e outra uma mulher se levantou e foi apelar aos médicos em meu favor, quando me levaram para a sala de obstetria eu já não tinha forças e a cada contração muito liquido saia e eu comecei a pedir impetuosamente pela ajuda de Deus, não queria que ele levasse meu bebê.
Quando o bebê enfim nasceu por volta das 9 horas ele estava com a cabeça extremamente roxa e a boca cheia de sangue, foi um parto seco e demorado, mas ao bebê saiu pensei comigo "acabou".
Porém eu havia me enganado os problemas só começaram, o bebê havia contraído a infecção de urina que eu estava, ele estava com infecção generalizada, todos os dia ele era submetido a agulhas por ter as veias finas e o soro sempre sair da veia, houve um dia que ele foi furado por mais de 12 vezes, não podia vestir casaquinhos nele devido a tala no braço e aquela mancha roxa não saia da cabeça dele, a infecção era medida a cada 3 dias porém não abaixava, então foi em um desses dias de prova que eu acordei, ele ainda dormia como sempre só que estava anormalmente branco, pensei comigo ele vai morrer o peguei nos braços examinei e mentalmente observei como eu estava apaixonada pela aquela criatura que estava desfalecendo em meus braços, abri em salmos 34 e falei com Deus, ao terminar me sentei no corredor pensativa se comunicava aos médicos sobre a aparência dele, naquele momento uma aflição muito grande me invadiu os ânimos, o telefone tocou era meu tio, a carência de desabafar era tamanha que não conseguia falar sobre nada apenas chorei, chorei como uma criança que perde seu brinquedo e ele falou para tão somente confiar em Deus. Eu me agarrava a qualquer palavra naquele momento e felizmente me agarrei àquela palavra, no outro dia depois de irem colher o sangue dele para novos exames da infecção uma senhora que tinha metade do rosto queimado segurando um soro na mão entrou no quarto fora do horário de visitas, e falou com todas as pessoas do quarto sobre coisa de Deus, quando ela chegou em minha vez com o olhar fixo no bebê ela perguntou se podia orar por ele e assim ela o fez, ao terminar ela me disse que o diabo havia tentado de todas as formas levar a vida do meu bebê, vale enfatizar que eu não a conhecia e não havia falado nada a ela, porém Deus estava naquele momento curando ele e que eu ainda ia ver ele com um ministério tremendo na pregação da palavra de Deus, ela perguntou-me se eu cria, respondi que sim e estava eu ali meio confusa respeito daquilo tudo.
No outro dia como de costume do pediatra passava pela manhã para dar o pareceres sobre os doentes, só que ele se atrasou e eu fiquei naquela angustia de não saber se Deus realmente havia curado o meu filho, era para o pediatra passar as 6:30, os prontuários estavam na mureta que havia na sala, não aguentando a curiosidade os olhei e pude ver que havia ainda 12% de infecção no sangue então chorei porque ele ainda não estava curado, o pediatra chegou a 12:00, uma manhã inteira de tristeza e desapontamento porque o milagre não havia vindo, o pediatra pegou o prontuário olhou e me disse que tinha uma noticia boa para mim: Meu filho estava curado e que eu podia arrumar as coisas para ir para casa, a minha reação foi tão surpreendente que me perguntaram se eu queria um calmante, precisei de ajuda para por o cartão no orelhão para dar a notícia a minha mãe de tanto que minha mão tremia, quando eu falei a gloriosa notícia a minha mãe voltei aos prantos dando glória a Deus, foi então que pensei no prontuário e fui olhar novamente e lá estava um enorme de um 0% sem rasura alguma e ali eu pude ver que o prontuário não era o mesmo que eu havia olhado alguém sobrenaturalmente havia trocado o 12 pelo 0 e eu trouxe meu filho curado para casa e com essa enorme lição que mesmo quando não pensamos amar nós amamos e Deus mais ainda a nós.
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